Não há como negar a popularidade de entretenimento vampírico. Entre True Blood e The Vampire Diaries — e inúmeros clones de Crepúsculo alinhados nas prateleiras das livrarias — vampiros não são mais conhecidos como líderes na classe de sanguessugas. Em Hollywood, eles são conhecidos como vacas de dinheiro que sugam até deixar secar as carteiras.
Mas, enquanto as séries de TV (as duas de subsidiárias da Time Warner Inc.) são mais de um mercado de nicho, Crepúsculo é um sucesso puro, livre e de corrente principal. Com centenas de milhões de bilhetes vendidos e mais milhões em DVDs e merchandise, Hollywood espera conseguir achar outra história de amor de vampiros – e rápido.
Um estúdio, Lionsgate Entertainment, acha que talvez tenha encontrado um sucessor para Crepúsculo: The Hunger Games. Escrito por Suzanne Collins, The Hunger Games conta a história de uma América do Norte pós-apocalíptica que é controlada por um governo do mal que pune os seus cidadãos (que uma vez tentaram se rebelar contra ele) fazendo as crianças da nação lutarem entre si num banho de sangue anual. No caso de ainda não teres lido os livros, permite-me revelar um pequeno detalhe: os livros de The Hunger Games não são nada como Crepúsculo.
Mas com a narrativa expert de Collins, o seu ritmo brilhante e personagens marcantes em mãos, a sua trilogia comanda uma forte base de fãs. Portanto, Hollywood não resistiria.
Enquanto nada está definido ainda, rumores sugerem que a Lionsgate está a tentar fazer uma de Crepúsculo com o filme, nos corações das raparigas Team Jacob, contratando, para o elenco, estrelas como Penn Badgley e Lyndsy Fonseca. Novamente, nada foi confirmado. Mas até se os rumores forem só parcialmente verdade (lembram-se do pesadelo que precedeu os detalhes concretos de The Last Airbender da Paramount/Viacom?), The Hunger Games está em sérios problemas.
O que, ao contrário do que os estúdios de Hollywood possam estar a pensar, não é uma boa forma de servir a base de fãs existente, nem é a melhor maneira de expandir a audiência.
Diferentemente dos vários clones de Harry Potter que nos levavam ao sono, entretanto, The Hunger Games tem o potencial para ser um enorme sucesso, totalmente por conta própria. Se colocado nas mãos de um director talentoso e muito apaixonado — e se o estúdio permitir que ele/ela faça o seu trabalho — The Hunger Games pode se tornar esse pequeno sucesso que a Lionsgate deseja.
Mas vai? A Lionsgate vai seguir os passos de Peter Jackson, o director brilhante por trás de Senhor dos Anéis? Ou The Hunger Games vai nos deixar famintos por adaptações de livros para filmes melhores?
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